Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!
... alevantei-me e fui-me embora!'.
Amandar
O acto de atirar com força:
"O guarda-redes amandou a bola para bem longe"
Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.
Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.
Capom
Tampa de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É assim...
Talvez a maior evolução da língua portuguesa.
Termo que não quer dizer nada e não serve para nada.
Deve ser colocado no início de qualquer frase.
Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.
Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.
Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.
Falastes, dissestes...
Articulação na 4ª pessoa do singular.
Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES.
Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial.
Casa que não fractura... não predura.
Há-des
Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular:
"Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia..."
Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto.
E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira.
Também existe a variante "Inclusivel".
Mô
A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como "bué" ou "maning".
Ex.: Atão mô, tudo bem?
Nha
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA.
Para quê perder tempo, não é?
Fica sempre bem dizer "Nha Mãe" e é uma poupança extraordinária.
Númaro
Também com a vertente "númbaro".
Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso.
Por mim, acho um bom númaro!
Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.
Perssunal
O contrário de amador.
Muito utilizado por jogadores de futebol.
Ex.: "Sou perssunal de futebol."
Dica: deve ser articulada de forma rápida.
Pitaxio
Aperitivo da classe do "mindoím".
Prontus
Usar o mais possível.
É só dar vontade e podemos sempre soltar um "prontus"!
Fica sempre bem.
Prutugal
País ao lado da Espanha. Não é a Francia.
Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais.
Ainda não percebi muito bem o que quer dizer, mas o problema deve ser meu.
Stander
Local de venda.
A forma mais famosa é, sem dúvida, o "stander" de automóveis.
"stander" é um dos grandes clássicos do "português da cromagem"...
Tipo
Juntamente com o "É assim", faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa.
Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo.
É assim... tipo, tás a ver?
Treuze
Palavras para quê?
Todos nós conhecemos o númaro treuze.
Numa manhã, a professora pergunta ao aluno:
- Diz-me lá quem escreveu 'Os Lusíadas'?
O aluno, a gaguejar, responde:
- Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui.
E começa a chorar. A professora, furiosa, diz-lhe:
- Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.
Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:
- Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu 'Os Lusíadas' e ele
respondeu-me que não sabia, que não foi ele...
Diz o pai:
- Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não
foi. Já se fosse o irmão...
Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na
passagem pelo posto local da G.N.R., diz-lhe o comandante:
- Parece que o dia não lhe correu muito bem...
- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas'
respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.
O comandante do posto:
- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um 'aperto', vai ver que ele
confessa tudo!
Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no
sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este:
- Então o dia correu bem?
- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas'.
Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar.
O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer
chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?
O marido, confortando-a:
- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar
foste tu e já não te lembras...!